quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Novas cédulas do real

O Banco Central informou hoje (6) que a nova família de cédulas de real, que substituirá as notas atuais, deve começar a circular a partir de novembro. As novas cédulas, apresentadas no início deste ano, trazem novidades como recursos de segurança contra falsificação e a diferença de tamanho entre as aquelas de valores diferentes. Os animais representados nas atuais cédulas continuarão nas notas novas, mas os desenhos serão diferentes.
Entre os instrumentos de segurança contra falsificação, estão recursos gráficos sofisticados, como imagens ocultas a olho nu. Para produzir as novas cédulas, a Casa da Moeda adquiriu duas máquinas, de fabricação suíça, consideradas as mais modernas do mundo. A primeira delas entrou em operação hoje e a segunda entrará em atividade até o final do mês.
“A Casa da Moeda implantou os equipamentos mais modernos que temos para impressão de papel-moeda. Isso é importante porque sabemos que há muita falsificação. Se você não faz um produto sofisticado, ele pode ser falsificado. E esse novo produto [as cédulas] é à prova de falsificação. É claro que os falsários sempre são criativos, mas eles vão demorar muito tempo para superar a qualidade tecnológica dessas notas”, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que participou da inauguração das máquinas na Casa da Moeda, hoje, no Rio de Janeiro.
Segundo o diretor administrativo do Banco Central, Anthero Meireles, a ideia é colocar em circulação, inicialmente, as notas de R$ 50 e R$ 100. “As notas começaram a ser impressas hoje. Agora, o Banco Central vai começar a receber essas novas cédulas. Tem que montar um estoque para fazer a distribuição em todo o país. Os bancos também têm um trabalho para adaptar seus caixas eletrônicos. Estimamos que, a partir de novembro, essas notas estejam circulando e as pessoas comecem a ter contato com essas cédulas.
Meireles afirmou que as notas atuais continuarão valendo, juntamente com as novas cédulas. A expectativa é completar a substituição no prazo de dois a três anos. Ele disse, ainda, que o Banco Central ainda não se decidiu se a nota de R$ 1, retirada de circulação há alguns anos, voltará a circular com a nova família de cédulas.

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